segunda-feira, 17 de setembro de 2012

7ºaulaSpecial Judo Fitness Test (SJFT)

Os treinos de judô podem ser divididos em treinos de características aeróbia e anaeróbias, uma seção de treinamento aeróbio pode ter atividades de caráter continuo ou intervalado e na montagem do treino deve se considerar o nível inicial de condicionamento físico dos atletas e seus objetivos em primeiro lugar. Para determinar as características do treino o intervalo será determinante. Para treinamento aeróbio o intervalo será sempre pequeno com menos de 1 minuto, ja para treinamento Anaeróbio o intervalo será entre 3 e 5 minutos.

Na aula prática sobre treinamento, a professora Keith, com a ajuda dos alunos Cesar e Felipe atletas de Karatê. O treinamento seguiu a sequência recomendada de esforço e pausa, o atleta deve fazer 14 segundos de esforço e 30 segundos de pausa ativa. Na situação proposta foi: 15” - Koshiguruma, 30” - Shintai, 15” - Ogoshi, 30”- Shintai, o treino durou um ciclo de 5:15 minutos. Seguindo com a aula tivemos a simulação do Special Judo Fitness Test (SJFT).

Um dos poucos testes específicos para o judô é o Special Judo Fitness Test (SJFT) proposto por Sterkowicz (1995), o qual adota protocolo intermitente e com movimento específico (maior número de projeções durante 1 x 15s e 2 x 30s, com 10s de intervalo entre estes). Este teste sugere o seguinte índice: FC final + FC 1min após o teste / número total de arremessos. Portanto, quanto menor o índice, melhor o desempenho no teste.

Esse teste tem como objetivo aumentar a potência aeróbia e a capacidade anaeróbica.
A potência aeróbia é o máximo que o atleta consegue chegar em um curto espaço de tempo, e a capacidade anaeróbia é o máximo de arremessos que o atleta consegue fazer.
O teste é aplicado com um atleta, sendo que mais dois auxiliam para que o teste seja realizado, os dois atletas que serão arremessados ficarão em cada ponta, com distância de 3 metros do atleta que estará no meio (arremessador). O atleta que irá arremessar terá como primeira série um tempo de 15 segundos para começar os arremessos, descansando 10 segundo. Novamente a série de arremessos é realizada, porém com duração de 30 segundos, e 10 segundo de descanso e por fim uma ultima série de 30 segundos. Ao termino dessas três etapas o professor marcará sua freqüência cardíaca final, e após um minuto.

No teste simulado em nossa aula o resultado foi:

15" - 5
30" - 8
30" - 8
total 21

F.C Final - 180
F.C 1´ - 170

Resultado após a aplicação do teste: 16, 6 o que para o Judô não é um bom resultado. Objetivo é analisar a Potência Aeróbica e Capacidade Anaeróbico.

6ªaula



Atividade 1- Pega pega -Aranha

Um aluno é escolhido como o pegador e os outros devem tentar fugir. Quem pega deve imitar uma aranha: caminhar sobre 4 apoios, não podendo ficar em pé. Quando consegue encostar em outro aluno, ele também se transforma em aranha e ajuda a pegar os outros. A brincadeira continua até que todos sejam pegos.



Atividade 2-cachorro

Mesma atividade anterior com a diferença agora que o pegador corre de 6 apoios e tenta derrubar o colega. Quando consegue, este também vira pegador. Se o colega tem medo de ser derrubado, pode se jogar no chão.



Atividade 3-Gola Amigo
Em duplas, um do lado do outro, os colegas se seguram na gola um do outro. O professor fala um comando ex: para correr, sentar, rolar para frente e para trás, e os  alunos terão que fazer sem soltar um do outro .



Atividade 4-Toca do coelho
Alunos ficam apoiados com um joelho no chão e um pé a frente, para preparação ao rolamento. Enquanto a Mão oposta ao joelho fica apoiada no chão, a outra passa por baixo da perna que está a frente, e faz um movimento de tronco a frente e ao chão para realizar o rolamento.

Atividade 5-queda de frente
  Realiza-se uma queda de frente, com apoio de antebraços, partindo da posição ajoelhada.

Atividade 6-imobilização
1Aluno  deitado em supino, e o aluno 2 sentado de costas. Este imobiliza o aluno 1 passando um braço abaixo da cabeça, e segurando as duas mãos juntas, o tronco do aluno 2 fica sobre o aluno 1 imobilizando-o. A cabeça também tem que ficar abaixada, para não facilitar a saída do adversário.



ATIVIDADE 7– encaixe e projeção
            Alunos realizam o trabalho de encaixe, o aluno 1 faz giro ficando de costas para o aluno 2, e o aluno 1 pega os braços do aluno 2, encaixa o quadril nas pernas do aluno 2 e levanta ele do chão. Partindo dessa atividade, o aluno 1, faz a progressão do exercício, onde ele pega somente 1 dos braços, e projeta o aluno 2 para o chão.

5ªaula

  Atividade 1- Rolamento de Ombro
os alunos ficam sentados em posição de “índio”, batem palma, batem o antebraço no chão e fazem o rolamento para trás. A posição da cabeça é com o queixo próximo ao peito, e o rolamento é feito pelo ombro. 






Atividade 2-  Queda de Costas

os alunos iniciam na posição de cócoras, batem o antebraço no chão, e fazem o mesmo rolamento de ombro para trás, parando na posição em pé.




Atividade 3-Gola e manga



A pegada gola-manga, onde  os alunos estão um de frente para o outro, com a mão direita pega na gola e com a esquerda pega na manga do adversário.e vice- versa




Atividade 4-base e deslocamento
Sempre lembrando aos alunos da importância dos pés ao solo esta atividade fixa basicamente o deslocamento sem tirar o contato com o solo e manter em base pernas flexionadas 2a2 os alunos se deslocam pela sala no agarre de gola



Referencias
pt.wikipedia.org/wiki/Técnicas_do_judô

4ªaula Jogos de Combate


Atividade 1 – Derruba a cor correspondente
Os alunos estão correndo em qualquer sentido pelo espaço, quando o professor chama uma cor da camiseta em que os alunos estão usando. Este deverá defender para não ser derrubado ou se jogar ao chão, enquanto os outros tentarão derruba-lo(s), propiciando o hábito da queda.

 Atividade 2-Quadrado
onde o aluno 1 irá executar movimentos de chutes tentando simular um combate, enquanto o aluno 2 somente irá executar os socos, nas mesmas condições e na mesma regra, ou seja, sem contato com o adversário e sem sair do seu espaço determinado

Atividade 3-Braços

Alunos 2 a 2 de braços entrelaçados ao sinal do professor deverão tocar a dupla oponente seguindo as regras anteriormente estipuladas, no caso, sem tocar a cabeça, sem força e com as mãos abertas, valendo chutes e socos.

Atividade 4-Braco-Inversão 
Continuando a mesma atividade anterior com inversão de sentido da dupla (um pra frente e outro para trás). Alunos 2 a 2 de braços entrelaçados ao sinal do professor deverão tocar a dupla oponente seguindo as regras anteriormente estipuladas, no caso, sem tocar a cabeça, sem força e com as mãos abertas, valendo chutes e socos.



domingo, 9 de setembro de 2012

RESENHAA EVOLUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO JUDÔ: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES

                
Artigo: A EVOLUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO JUDÔ: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES

                               
A evolução sócio-histórica do Judô

No texto publicado na Revista de Educação Física da UEM os autores abordam uma proposta de sistematização do judô como elemento da cultura corporal e conhecimento escolar de educação física. Para tanto, os autores propõem uma  metodologia do
ensino como material didático auxiliar para os professores. Lendo o texto destacamos que o aprendizado do Judô não pode separar as técnicas e os fundamentos da luta, de seu movimento histórico. Se o Judô for ensinado somente as técnicas ele causará uma mutilação na forma dos alunos verem a luta e também os conceitos sociais. Se isto acontecer é possível que os alunos do futuro vejam a realidade social como algo que não há como mudar, influência da educação estática. O judô quando ensinado a partir de uma abordagem critico superadora, não como algo com valor em si mesmo, mas como algo que foi construído culturalmente . Essa evolução aconteceu até hoje e deve ser contínua. O ensino do Judô não pode ser tratado como algo neutro, mas sim como um instrumento de compreensão e transformação da sociedade. O ensino do Judô, como todo saber escolar, deve ser uma prática que atenda vários primas da nossa complexa sociedade. É importante não apresentar uma faceta, técnica ou história para que não se tenha um aprendizado deformado. Assim nós enquanto educadores devemos esperar que nossas aulas contribuam para que os alunos tenham uma visão de mundo como algo que está sempre evoluindo e pode ser alterado pela nossa prática. Para isso devemos aliar a história, práticas sociais e técnicas no ensino do Judô e assim teremos com grande probabilidade os resultados esperados. As escolas não ensinam nenhum estilo de lutas para o desenvolvimento curricular e cultural não sabendo da importância e seus benefícios para formar cidadão pois requer respeito ao oponente e as regras.
A prática do judô, assistir a lutas, a filmes e a vídeos, ler livros sobre judô e se tivesse o maior conhecimento que a luta proporciona utilizariam muito mais os espaços na cidade para fazer lugares para a prática de lutas.
Saúde judô como uma opção de prática regular de atividade física para uma melhor aptidão física. O judô na programação esportiva da televisão e do rádio; nos jornais e nas revistas esportivas deveriam ser mais divulgados para uma melhor compreensão e conhecimento. É preciso discutir com os alunos como ocorre a compra e a venda de produtos e de material esportivo para o judô famílias, surgem as primeiras academias de judô no Brasil. Elas surgem como uma forma encontrada pelos imigrantes de ensinar algo que eles conheciam profundamente, o judô, fazendo disso um meio de sustento para suas vidas. Com isso, muitos brasileiros também começam a aprender o judô, sem falar dos filhos dos imigrantes japoneses, nascidos no Brasil, que também ajudaram a difundir esta luta entre nós. O judô é para homens e para mulheres, o judô ajuda como defesa pessoal para as mulheres. Durante as décadas de 20 e de 30, o Brasil iniciou seu processo de modernização. O país começava a superar um passado marcado pelo trabalho escravo, pelo período colonial e,depois, pelo império, com a maior parte da população vivendo no meio rural e com a economia baseada na agricultura. O país começava a industrializar-se e a adquirir vida urbana. Iniciava-se a construção histórica do modo de produção capitalista entre nós. Com a chegada de imigrantes japoneses, que o judô chega junto com eles ao Brasil. No início, o judô era uma forma de matar as saudades da terra natal, isto é, uma maneira de os japoneses manterem suas tradições e sua identidade cultural. Surgem as primeiras academias de judô no Brasil. Elas surgem como uma forma encontrada pelos imigrantes de ensinar algo que eles conheciam profundamente, o judô, fazendo disso um meio de sustento para suas vidas. Com isso, muitos brasileiros também começam a aprender o judô, sem falar dos filhos dos imigrantes japoneses, nascidos no Brasil, que também ajudaram a difundir esta luta entre nós.
    O jiu-jítsu surgiu pela necessidade social enfrentada pelos seres humanos em se defender em brigas, pois como vimos os camponeses precisavam de uma estratégia para se defender de um samurai, quando o mesmo lutava armado com espadas. É uma luta muito difundida entre camponeses por ser de baixo custo econômico, por não necessitar de materiais de custo elevado, símbolo de poder tornou-se restrito somente aos samurais, donos do poder.jiu-jítsu é uma luta que se utiliza apenas do corpo, através de golpes contundentes objetivando, a morte do oponente, continuando ainda, é uma luta de apreensão do adversário com uso de braços e pernas,chaves torções e estrangulamentos.Através do jiu-jítsu tivemos o surgimento do chamado"judô" luta está que teve como precursor Gigoro Kano que objetivou manter as tradições japonesas se adequando aos novos tempos desta forma evitando que o judô adquirisse as mesmas características do jiu-jítsu para que não houvesse morte.O judô é uma luta com características históricas desde suas técnicas,projeções,rolamento etc.Ele visa deste forma eliminar o trauma causado pela violência dos golpes do jiu-jítsu. Devemos ainda levar em conta suas fundamentações de quedas, rolamentos, equilíbrio, desequilíbrio, projeções e imobilizações. A origem do judô nos relata ainda a história de uma miscigenarão entre cultura japonesa e ocidental, que nos mostrou a rotina dos atletas com exaustivos treinamentos, muitas vezes valendo-se de doping para vencer, pois para eles era só a vitória que importava a qualquer preço.                                                                                                            

                JUDÔ E SUAS MÚLTIPLAS RELAÇOES  NOSSA SOCIEDADE

   Educação: as escolas não ensinam nenhum estilo de lutas para o desenvolvimento curricular e cultural não sabendo da importância e seus benefícios para formar cidadão  pois  requer respeito ao oponente e as regras.
   Lazer: prática do judô, assistir a lutas, a filmes e a vídeos, ler livros sobre judô e se tivesse o maior conhecimento que a luta proporciona utilizariam muito mais os espaços na cidade para fazer lugares para a prática de lutas.
   Saúde judô como uma opção de prática regular de atividade física para uma melhor aptidão física.
Meios de comunicação: judô na programação esportiva da televisão e do rádio; nos jornais e nas revistas esportivas deveriam ser mais divulgados para uma melhor compreensão e conhecimento.
   Comércio: é preciso discutir com os alunos como ocorre a compra e a venda de produtos e de material esportivo para o judô famílias, surgem as primeiras academias de judô no Brasil. Elas surgem como uma forma encontrada pelos imigrantes de ensinar algo que eles conheciam profundamente, o judô, fazendo disso um meio de sustento para suas vidas. Com isso, muitos brasileiros também começam a aprender o judô, sem falar dos filhos dos imigrantes japoneses, nascidos no Brasil, que também ajudaram a difundir esta luta entre nós.
    Gênero: o judô é para homens e para mulheres, o judô ajuda como defesa pessoal para as  mulheres.

                   A CHEGADA DO JUDÔ AO BRASIL
   Durante as décadas de 20 e de 30, o Brasil iniciou seu processo de modernização. O país começava a superar um passado marcado pelo trabalho escravo, pelo período colonial e,depois, pelo império, com a maior parte da população vivendo no meio rural e com a economia baseada na agricultura. O país começava a industrializar-se e a adquirir vida urbana. Iniciava-se a construção histórica do modo de produção capitalista entre nós. Com a chegada de imigrantes japoneses, que o judô chega junto com eles ao Brasil. No início, o judô era uma forma de matar as saudades da terra natal, isto é, uma maneira de os japoneses manterem suas tradições e sua identidade cultural.
   Surgem as primeiras academias de judô no Brasil. Elas surgem como uma forma encontrada pelos imigrantes de ensinar algo que eles conheciam profundamente, o judô, fazendo disso um meio de sustento para suas vidas. Com isso, muitos brasileiros também começam a aprender o judô, sem falar dos filhos dos imigrantes japoneses, nascidos no Brasil, que também ajudaram a difundir esta luta entre nós.



Orozimbo Cordeiro Júnior; Marcelo Guina Ferreira; Anegleyce T. Rodrigues
Rev. Educação Física UEM  10(1), 2009.


judô 1ªaula

1ª Aula de judô
Aquecimento

Saudação pedir licença para entrar no tatame  sinal de respeito 

Brincadeira o mestre mandou
1ºcomando (correr aleatoriamente)



2ºcomando(deitar)

3ºcomando(sentar)

4ºcomando (rastejar)

-Ensinando rolamento de ombro

Para o ensino e progressão da aprendizagem do rolamento de ombro, com a intenção de progressão para ensino das quedas, os alunos ficam sentados em posição de “índio”, batem palma, batem o antebraço no chão e fazem o rolamento para trás. A posição da cabeça é com o queixo próximo ao peito, e o rolamento é feito pelo ombro

                                                                      
                                                                              Agarre  

                Tipo de pegada utilizada pelos alunos é a pegada gola-manga, onde  os parceiros estão um de frente para o outro, com a mão direita pega na gola e com a esquerda pega na manga do adversário
                                                             

                               







          Quedas e projeções(judo)


: O – Soto- Gari (Projeções)

               Os alunos fazem uma projeção do colega ao chão, onde com a pegada da atividade anterior, um dos alunos puxa pela manga e empurra com a mão que está na gola, e faz a projeção do mesmo ao chão, com o colega caindo de costas.










(Historico judo)Quedas e projeções no judô

História do Judô

Tudo começou em 1882, com Jigoro Kano
O estilo de luta que hoje em dia denominamos como Judô foi idealizado no ano de 1882. Um jovem de 23 anos chamado Jigoro Kano fundava o Instituto Kodokan, que veio a se tornar a Meca dos ensinamentos sobre esta arte marcial.

Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o Judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico, e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de amantes desta nobre arte.

O Judô tem como filosofia integrar corpo e mente. Sua técnica utiliza os músculos e a velocidade de raciocínio para dominar o oponente. Palavras ditas por Mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual. Nas academias, procura-se passar algo mais além da luta, do contato físico. Para tornar-se um bom lutador, antes de tudo, é preciso ser um grande ser humano.

Através de Eisei Maeda, por volta de 1922, o Judô surge no Brasil. O Conde de Koma, como também era conhecido, fez sua primeira apresentação no país em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará, onde popularizou seus conhecimentos da nobre arte. Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido.

Um fator decisivo na escalada do Judô foi a chegada ao país de grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Riuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, através do esporte do quimono. Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do Mestre Jigoro Kano e em 18/03/1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972. Hoje em dia é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência.

Esporte Olímpico de grande prestígio e muito disputado, tem no Brasil um "celeiro" de bons lutadores, fazendo o país ser reconhecido e admirado internacionalmente, inclusive no Japão. Por ser um esporte de triunfos nacionais, tem "sua marca" associada ao sucesso.





Princípios Filosóficos
A aquisição daquelas qualidades citadas anteriormente, tem como alicerce os três princípios filosóficos definidos por Jigoro kano que, como ditado por ele mesmo evidenciam a principal diferença entre o JUDÔ KODOKAN e o antigo Jujitsu : " o Judô pode ser resumido como a elevação de urna simples técnica a um principio de viver" (Jitsu = técnica; Do = princípio). Esses princípios, mesmo não sendo conscientemente esclarecidos e compreendidos, estão presentes em todos os atos e atividades do praticante de judô. Por outro lado, quando o praticante tiver fixado e tomar consciência dos princípios que norteiam o judô, pode-se verificar que não são restritos ao Dojô, mas são igualmente válidos em qualquer atividade da vida diária, quando se pretende atingir um determinado objetivo.

Os três princípios do judô são:
JU: suavidade
SEIRYOKU-ZEN-YO: máxima eficiência com mínimo esforço
JITA-KYOEI: bem estar e benefícios mútuos

O princípio da máxima eficiência é aplicado à elevação ou à perfeição do espírito e do corpo na ciência do ataque e da defesa, exige primeiramente ordem e harmonia de todos os membros de uma coletividade e isto pode ser atingido com o auxílio e as concessões entre si para atingir a prosperidade e os benefícios mútuos.

O espírito final do judô, por conseguinte, é de incutir no íntimo do homem o respeito pelos princípios da máxima eficiência, da prosperidade e benefícios mútuos e da suavidade, para poder atingir, individualmente e coletivamente seus estados mais elevados e ao mesmo tempo mais desenvolvidos na arte de ataque e defesa.

O professor Kano afirma o seguinte: "Ainda que eu considere o Judô dualisticamente, a prosperidade e benefícios mútuos pode ser vista como sua finalidade última e a máxima eficiência como meio para atingir esse fim. Essas doutrinas são aplicáveis a todas as condutas do ser humano".






Osoto Gari 

(Grande ceifagem por fora)

Osoto Gari, Large Outer Reap
 n, Deashi Harai, Forward Foot Sweep

Deashi Harai

(Varredura de perna avançada)


Deashi Harai, Forward Foot Sweep Deashi Harai, Forward Foot Sweep

                                                Ippon Seoinage

(Projeção de ombro por um braço)


 Ippon Seoinage, One Arm Shoulder Throw

Ushiro Ukemi:
(Queda ou rolamento para trás)


Yoko Ukemi:
(Queda lateral)


O judô é uma luta que tem como finalidade a projeção do oponente com o intuito de finalização da luta (ippon), continuidade em pé (tachi waza) ou mesmo a continuidade no solo (ne waza).
Para as projeções temos a divisão das técnicas de Judô em três partes fundamentais:Kuzushi (é o desequilíbrio)b) Tsukuri (compreende a entrada do golpe, o encaixe), e;) Kake (a projeção propriamente dita, finalização)

REFERENCIAS      
http://judoinfo.com/animate.htm
crazyfightlutas.blogspot.com
portaldoprofessor.mec.gov.br

(Historico judo) Algumas Terminologias usadas no Judo(pesquisa)

 

Aspectos Históricos

O JUDÔ teve sua origem quando o Professor Jigoro Kano procurou sistematizar as técnicas de uma arte marcial japonesa, conhecida como "Jujitsu" e fundamentar sua prática em princípios filosóficos bem definidos, a fim de torná-la um meio eficaz para o aprimoramento do físico, do intelecto e do caráter , num processo de aperfeiçoamento do ser humano.
Durante o período medieval japonês, do século XIV ao XVIII, aproximadamente, as artes marciais tiveram grande; importância por seu uso militarista, apresentando evidente progresso técnico, destacando-se os grandes talentos em todas as formas de luta pela preservação da vida, utilizando-se de armas como sabres, lanças e outros instrumentos, bem com métodos de combates com as mãos nuas. Ao mesmo tempo em que aprimorava o físico para adquirir destreza na arte marcial, o "samurai" desenvolvia formas de dominar seus próprios impulsos e controlar sua vontade, em alto grau, para poder enfrentar as adversidades corajosamente "até a morte". Essa filosofia de vida era a alma das artes marciais e entendiam, os samurais, que ela só poderia ser atingida através de árduo treinamento para desenvolver o espírito de luta - "Budo" - através da busca da serenidade, da simplicidade e do fortalecimento do caráter, qualidades próprias da doutrina ZEN. Um código de honra, ética e moral, o "Bushido", conhecido como via do guerreiro, foi elaborado com forte influência do Budismo, alicerçando-se na preservação do caráter máximo, tal como honra, determinação, integridade, espírito de fé, imparcialidade, lealdade e obediência; preconizando uma forma de viver pela conduta de cavalheirismo, respeito, bondade, desprezo pela dor e sofrimento.
Como uma das formas de arte marcial surgiu o Jujitsu, luta corporal sem uso de armas, não tendo porém, registro preciso de sua origem. Algumas citações encontradas no "Nihon Shoki", que é uma crônica antiga do Japão, fazem referência ao início do Sumô que teria alguma relação com o Jujitsu naqueles tempos. Houve, então, evolução desses dois tipos de lutas corporais, em que o Sumô estabeleceu-se à base do uso da força e do peso, sendo orientado no sentido do espetáculo e o Jujitsu na base da habilidade, da astúcia e da ética, foi consagrado como combate real.
A prática do Jujitsu levou à criação de inúmeras escolas, cujas características eram a especialização dos professores em determinadas técnicas, adotando estilos próprios e secretos, cujos princípios de ensinamento se apoiavam no conhecimento axioma empregado pelos "samurais". "Na suavidade está a força"( Ju = suavidade; Jitsu = arte ou prática). Dentre essas escolas, duas delas foram especialmente estudadas pelo Professor Jigoro Kano, "Kito-Ruy"e "Tenshinshinyo-Ryu".
Jigoro Kano, um jovem de físico franzino, graduado em filosofia pela Universidade Imperial de Tóquio, tendo conhecimento do Jujitsu, observou que suas técnicas poderiam ter valor educativo na preparação dos jovens, no sentido de oferecer ao indivíduo oportunidade de aprimoramento do seu autodomínio para superar a própria limitação. Assim, passou a ter como meta transformar, aquela tradicional arte marcial num esporte que pudesse trazer benefícios para o homem, ao invés de utilizá-la como arma de defesa pessoal simplesmente.
Aprofundou seus estudos, pesquisando e analisando as técnicas conhecidas; o Professor Kano organizou-as de forma a constituir um sistema adequado aos métodos educacionais, como uma disciplina de educação Física, evitando as ações que pudessem ser lesivas ou prejudiciais à sua prática por qualquer leigo. Com esse intuito, em 1882 fundou sua própria escola e, para distinguir, de maneira evidente, das formas que identificavam o antigo Jujitsu, denominou de JUDÔ KODOKAN, destinada à formação e preparação integral do homem através das atividades físicas de luta corporal e do aperfeiçoamento moral, sustentada pelos princípios filosóficos e exaltação do caráter, que era a essência do espírito marcial dos samurais, o "Budo".
Jigoro kano transformou a arte marcial do antigo Jujitsu no "caminho da suavidade" em que através do treinamento dos métodos de ataque e defesa pode–se adquirir qualidades mais favoráveis à vida do homem, sob três aspectos: condicionamento físico, espírito de luta e atitude moral autêntica.

Princípios Filosóficos
A aquisição daquelas qualidades citadas anteriormente, tem como alicerce os três princípios filosóficos definidos por Jigoro kano que, como ditado por ele mesmo evidenciam a principal diferença entre o JUDÔ KODOKAN e o antigo Jujitsu : " o Judô pode ser resumido como a elevação de urna simples técnica a um principio de viver" (Jitsu = técnica; Do = princípio). Esses princípios, mesmo não sendo conscientemente esclarecidos e compreendidos, estão presentes em todos os atos e atividades do praticante de judô. Por outro lado, quando o praticante tiver fixado e tomar consciência dos princípios que norteiam o judô, pode-se verificar que não são restritos ao Dojô, mas são igualmente válidos em qualquer atividade da vida diária, quando se pretende atingir um determinado objetivo.

Os três princípios do judô são:
JU: suavidade
SEIRYOKU-ZEN-YO: máxima eficiência com mínimo esforço
JITA-KYOEI: bem estar e benefícios mútuos

O princípio da máxima eficiência é aplicado à elevação ou à perfeição do espírito e do corpo na ciência do ataque e da defesa, exige primeiramente ordem e harmonia de todos os membros de uma coletividade e isto pode ser atingido com o auxílio e as concessões entre si para atingir a prosperidade e os benefícios mútuos.

O espírito final do judô, por conseguinte, é de incutir no íntimo do homem o respeito pelos princípios da máxima eficiência, da prosperidade e benefícios mútuos e da suavidade, para poder atingir, individualmente e coletivamente seus estados mais elevados e ao mesmo tempo mais desenvolvidos na arte de ataque e defesa.

O professor Kano afirma o seguinte: "Ainda que eu considere o Judô dualisticamente, a prosperidade e benefícios mútuos pode ser vista como sua finalidade última e a máxima eficiência como meio para atingir esse fim. Essas doutrinas são aplicáveis a todas as condutas do ser humano".





JUDO: Caminho suave ou caminho da suavidade.
TAISSO: Aquecimento.
TATE - De pé
SELTO - Aluno
KUBI - Pescoço
WAGUI - Camisa ou Paletó do judogui.
HIZA - Joelho
KOSHI - Quadril
MIGUI - Direito
HIDARI - Esquerdo
NAGUE WAZA - Técnica de projeção

ARIGATÔ GOZAIMASHITA - Muito obrigado.
ONEGAI SHIMASSU - Por favor
IPPON - Um ponto/Projeção completa.

TACHI WAZA - Técnica em pé
KOSHI WAZA - Técnica de quadril
TE WAZA - Técnica de mão
ASHI WAZA - Técnica de pernas

TACHI WAZA - Técnica em pé
KOSHI WAZA - Técnica de quadril
TE WAZA - Técnica de mão
ASHI WAZA - Técnica de pernas

MATE-PARAR
IPON-SORE-MADE-Ordem dada pelo arbitro para encerramento da luta

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

3ªaula

 AULA 03
Na terceira aula prática da disciplina de lutas a professora Keith abordou os Jogos de Oposição, após o tradicional aquecimento/alongamento fizemos várias atividades diretas e indiretas. Nesta aula a professora Keith  nos passou, ainda,  alguns jogos de ações motoras, bem como as de ataque e defesa, o conceito de macro e micro jogo através das brincadeiras ali realizadas,e ainda o conceito de lutas através de jogos de oposição.
JOGOS DE OPOSIÇÃO

Jogos  de Oposição: é proporcionar a vivência da corporeidade nos alunos, podendo assim ensinar de uma forma lúdica e divertida.
Objetivo geral da aula: vivenciar e desenvolver os jogos de conquista de território (desequilibrar,reter e mobilizar)

Atividade 1 - Nunca a 3 cooperativo


 Os jogadores se distribuem aleatoriamente pelo espaço determinado para o jogo, organizados em duplas de braços dados.São designados um pegador e um fugitivo.
Quando o fugitivo se cansa, procura o “piques” em alguma das duplas espalhadas pelo espaço e entrelaça os braços com um dos componentes da dupla.O componente da dupla do lado oposto se solta o mais rapidamente possível e passa a ser o fugitivo.
Variação:nenhum aluno sai do jogo e a cada tempo aumenta o numero de pegadores e fugitivos para ficar mais dinâmico

Atividade 2 - Sumozinho em pé no quadrado


Os alunos estarão em duplas em um quadrado demarcado pelo professor  com os dois pés juntos neste quadrado ,o objetivo do jogo é tirar o adversário do quadrado assim conquistando seu território (mudar a cada partida de dupla).

Atividade 3 - Saci

Utilizando o mesmo quadrado da atividade anterior, mas em vez de estar com os dois pés de apoio estarão só com um pé de apoio e o objetivo é derrubar o oponente ou que ele se desequilibre.

Atividade 4  - Quartel

Este jogo pode  congelar os colegas com um comando de voz ou seja todos os alunos estarão no tatame deitados com exceção de um aluno que será o comandante que estará em pé e de costas para os demais alunos o objetivo dos alunos é de conseguir chegar ao  outro lado do tatame de que forma:se rastejando,rolando etc ,com tanto que não tire o joelho do chão mas quando o comandante disser quartel e virar de frente todos os alunos param onde estão dificultando a passagem  para o outro lado.
Perna com perna -  Atividade 5

                             




-Perna com pera Em dupla os alunos estarão segurando a perna um do outro e nesta posição irão saltitar,o objetivo é ver quem consegue ficar mais tempo sem cair lembrando sempre mudar as duplas para os exercícios.

Nesta aula a professora Keith  nos passou alguns jogos de ações motoras,bem como elas ataque e defesa, o conceito de macro e micro jogo através das brincadeiras ali realizadas,e ainda o conceito de lutas através de jogos de oposição.

Atividade 6 - Punho

Ainda em dupla (cada dupla estará em um canto do tatame  e terão que ficar como se fosse fazer flexão, o objetivo da brincadeira é fazer com que o outro cai, mas apenas tentando puxar o punho.


 Atividade 7  - Pé com pé
                   


Em dupla os alunos estarão um de frente para o outro sentados flexionando os joelhos o objetivo é empurrar o adversário com os pés fazendo com que encoste as costas no chão.


Atividade 8  - Costas a Costas
Em dupla os alunos estarão sentados no chão um de costas para o outro, pernas esticadas , mãos atrás das orelhas, ao sinal do professor , os mesmos deverão se virar rapidamente , tentando colocar seu oponente com as costas no chão, sem levantar ,apenas de joelho.

Atividade 9 - cavalinho e peão

                                  
Os alunos irão formar duplas sendo um aluno o cavalinho e o outro o peão o objetivo do peão é derrubar o cavalo de costas para o chão  o cavalo tem que se defender, assim que conseguir colocar as costas do colega no chão inverte-se as posições.

                          Atividades jogos de oposição complementação 

Quadro 1. Jogos de Oposição
Fonte: (OLIVEIRA e DOS SANTOS, 2006).


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